segunda-feira, 28 de março de 2016

Damasco



O damasco (Armeniaca vulgaris) l contém apenas   uma  pequena quantidade de proteínas que não chegam a 0,8%, 0,1 % de gorduras e 10-12 % de hidratos de carbono.

É um alimento energético de pouco valor.

No estado seco, uma vez que o elevado conteúdo de água dos frutos frescos baixou de 86 para 23 por cento, o seu valor energético fica consideravelmente aumentado, acontecendo o mesmo com as proteínas que sobem cinco por cento do peso, as gorduras sobem para 0,4% e os hidratos de carbono para 67 %.

Os frutos frescos produzem 50 calorias por cada 100 g, ao passo que os secos chegam até 300 calorias.

A sua composição tem uma percentagem relativamente elevada em ferro e cobre, pelo que os damascos fazem parte dos regimes indicados nas anemias de qualquer tipo.

Efeitos das Deficiências de Vitamina A

A mais interessante de todas as suas características é o seu elevado conteúdo de vitamina A, realmente extraordinário, pois dá 500-3.000 U.I. por cento nos frutos frescos e chega até 7430 nos secos. Os frutos secos cozidos reduzem este número a 2.000 U. I., ao passo que os açucarados e de conserva só têm 1.350.

No que diz respeito às outras vitaminas, os damascos contêm a respeitável quantidade de dez gramas de vitamina B1, 160 gramas da B2, 12 mg da C e 33 mg de ácido nicotínico, em cada 100 gramas de damasco seco.

O seu excepcional conteúdo de vitamina A faz dos damascos um regime alimentar de escolha nos casos de deficiências desta vitamina, assim como nas alterações da pele e das mucosas, infecções cutâneas, na cegueira noturna e nos períodos de gestação e da lactancia, e ainda na convalescença de doenças graves, especialmente as de origem infecciosa, assim como nos processos de cura lenta, inapetência, fraqueza, anomalias do crescimento, doenças glandulares, processos patológicos das células hepáticas e do seu funcionamento e, finalmente, nas alterações da menstruação e na debilidade dos órgãos femininos.

A melhor forma de utilização é com os frutos secos amolecidos com o suco, frios ou quentes, mas nunca cozidos, tomados no princípio da refeição.





Fonte: Do livro “A Cura e a Saúde pelos Alimentos”, Dr. Ernst Schneider

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